Os Números Resumidamente do 1 ao 9

De modo a formar um terreno básico para os significados dos números, vamos dar uma olhada na evolução dos números de 1 a 9:

 

Começamos com o 1:
Idéia que se desenvolve em progressão previsível, passo a passo.
O número 2
Simboliza a idéia se abrindo, sendo recebida por outros e recebendo a colaboração necessária para continuar a desenvolver-se.
O número 3
Conduz a idéia aos outros, para inspeção e aprovação.
O número 4
Conduz a idéia à aplicação prática e corrige as impraticidades.
O número 5
Acrescenta a promoção e a exposição à opinião pública.
Cinco, o número central, abre a porta para vantagens e desvantagens inesperadas. Aqui, a idéia faz a transição de conceito individual à consciência comunitária.
O número 6
É  o símbolo da participação grupal e daresponsabilidade comunitária. Alarga o conceito de modo a servira um propósito maior.
O número7
É o símbolo de aparar as arestas, de questionar e aperfeiçoar a idéia, tecnicamente, até transformá-la em resultado material importante.
O número 8
Representa a força vital, a organização mental e física, e o poder prático. Reúne corpo, mente e espírito, de modo a produzir resultados tangíveis. As idéias formam-se por meio de planejamento, trabalho e estrutura, aplicados durante a influência de um número 8.
O número 9
Dá o polimento, desenvolve as aptidões necessárias a levar a idé ia ao mercado amplo, e conclui o processo.
Este processo relaciona-se com tudo que fazemos. As ambições desenvolvem-se por meio das atividades ou experiências indicadaspelos significados dos números. Os estágios de desenvolvimento durante os nove meses de gravidez e a perfeição final do feto nonono mês são um exemplo primai da evolução dos números de 1 a 9. O nascimento de uma criança dá início a uma nova vida poucos dias após a conclusão do nono mês. A criança, um novo conceito, inicia o ciclo de vida no nascimento… o décimo mês.

A origem da numerologia

Nos dias de hoje as pessoas vivem com um certo “pavor” dos números. O insucesso escolar encontra nas ditas “matemáticas”, uma das suas mais fortes razões de ser. Mais interessante ainda é notar que, algumas pessoas, fazem gala do seu desconhecimento das regras mais básicas da matemática, empolando até, de alguma forma, esse desconhecimento.
É a este inconforto com os números que chamaremos de “Inumerologia” (neologismo), posicionando esta palavra em relação aos números, da mesma forma que “Analfabetismo” está para as letras. Fica então claro que, para nós, numerologia tem um sentido mais lato e menos cabálico do que aquele que lhe era tradicionalmente atribuído, segundo o qual: “Numerologia é o estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia (no sentido que não lhe atribuímos), cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver qualquer evidência científica de que
os números apresentem tais propriedades. O filósofo grego Pitágoras é considerado por alguns numerólogos o pai da numerologia, apesar de não haver qualquer relação entre os cálculos que formam o mapa numerológico e o filósofo grego. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base. A numerologia seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano.”
Segundo Almeida (1998) a dactilonomia, ou cálculo digital, foi historicamente a primeira respos ta do Homem às exigências de contagem impostas pela vida social de relação. Este procedimento está rastreado na história da Matemática e desempenha importante papel, a par do sistema dos seixos ou pequenas pedras (calculus em latim, ex: cálculos renais), no desenvolvimento material das comunidades humanas da pré-história.
Na Idade Média a utensilagem de cálculo limitava-se ao ábaco, réguas e tabuleiros. O uso do ábaco generalizou-se nas escolas das Catedrais, e só foi destronado pela implantação do cálculo escrito, tornado possível só pelo uso da numeração árabe. Nas mãos dos abacistas, o ábaco era eficaz, e proporcionava grande rapidez de manejo (Almeida, 1998).
Ângulos dos números
Numeração Árade-Indica
e
Numeração Europeia

Viver a vida Plena

“A efernidade é a essência da condição humana. Controla muitos outros aspectos das nossas vidas: domina todo o cosmos – todas as estrelas e planetas, bem como o nosso ambiente terreno. Podemos ver os efeitos da efermidade ao observarmos a ascenção e queda das nações, da nossa sociedade e até da bolsa de valores. A efermidade permeia toda a existência. Podemos ver as alterações que se verificam na nossa vida enas vidas dos nossos amigos e familiares, porém, parece que a alteração mais devastadora da vida humana – a morte – nos apanha desprevenidos.

Na nossa sociedade, quase todos os individuos temem a morte. Contudo, para gozarmos plenamente a vida, temos de enfrentar esta realidade. A efermidade e a morte são partes integrantes de estarmos vivos. Esta constatação pode ecoar dentro de nós e despertar-nos. Temos de perceber que, embora as nossas vidas nos sejam caras, não duram sempre. Narcer enquanto ser humano é um privilégio muito raro, e é importante darmos valor à nossa vida e aproveitarmos a oportunidade de existirmos enquanto serem humanos.

Se compreendermos a efermidade, muitos aspectos da nossa vida que normalmente consideramos fascinantes deixam de parecer tão apelativos. Ganhamos a capacidade de evr através deles e descobrimos que, na realidade, não são assim tão satisfatórios. Então, podemos desprender-nos mais facilmente das nossas limitações e medos, bem como da nossa pequena carapaça de protecção.

Pensar na efermidade da vida desperta-nos, permitindo-nos constactar que estamos vivos neste preciso momento!”

IN: Meditação Tibetana de Tarthang Tulku

 

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